10.7.08

As Sete Partidas Lusitanas

Estou a pensar como poderei ler em diagonal as novéis Sete Partidas de Manuel Alegre, sem despender um cêntimo. Talvez vá à FNAC e me sente a folhear o poema de onze poemas. Não me passaria tal coisa pela cabeça, se não suspeitasse de que o infante D. Pedro pode ser, para Manuel Alegre, o que Virgilio foi para Dante. Nem menos, depois de ter medido e medir Camões e Pessoa. Ver aqui a amável recensão que Y. K. Centeno fez do livro. E ler os versos que lá estão, alguns deles heróicos, no sentido métrico e no sentido epopeico, e doutos. O certo é que ninguém pode exigir lucidez a ninguém. Cada um tem de se bastar com a sua (se a tiver).

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