9.9.08

das colinas de S. Stefano


Cesare Pavese faria hoje cem anos. Sou pouco dado a efemérides e menos ainda a lembrar-me das suas datas, e esta descobria-a no Henrique Fialho. Encontrei-me com Pavese na juventude adolescente e o ambiente da sua ficção marcou-me para sempre, como que de forma congénita porque eu já existia nele. O mais que pude fazer para lhe agradecer foi ter estudado italiano, lido tudo o que há para ler dele e escrito um poema longo, com o seu nome por título, que começa assim:


Quando eu me alimentava da luz
que o fluir melancólico das palavras
trazia das colinas de S. Stefano

e me abria esse mundo ao meu
que em mim guardava, lendo-nos aí,
nas águas do meu rio que gerara

quadros do Piemonte na outra banda
(…)

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