19.11.08

Como de uma coisa se vai para outra
ou o subconsciente não sei se colectivo


Dá-me um gozo grande escrever rimances para putos como o aí em baixo.

Primeiro, porque devia ter jeito para fadista de desgarradas, não fosse a minha voz ser ajustada apenas para escrever no teclado, como dizia o outro. É que nem para ler os meus próprios versos dá e, se os leio para os rever, é baixinho. Portanto um dos gozos de escrever esses rimances é desgranar, como de espigas, quadras certinhas na métrica e na rima, daí o fadista de desgarradas que poderia ser, tivesse eu outra voz. Seria O FADISTA PARNASIANO.

Depois, porque o grande, o maior dos gozos, é voltar a ser puto enquanto escrevo tais rimas, coisa que nem o Sócrates será capaz de me tirar, mesmo se as fronteiras da CE fecharem com a crise e a Berlenga Grande passar a ser a antiga Ilha do Sal.

A imagem foi encontrada no Google e pertencerá ao blogue nela escrito.

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