21.7.08


Criança numa cadeira com a mãe, pintura em vaso grego do séc. V a.C.

Vês gente tua na margem do que era real. São vultos desfocados como se a sombra fosse luz, e a luz, as cores de um filme vago, em que a música de fundo parecesse o apito ao longe de um comboio antigo. Deixa-te estar e olha. Mas não anseies mais do que existe nem te mova a melancolia. Afinal, nesta margem, também há crianças e jovens mães em intervalos alegres de viver.

© nd

2 comentários:

dade amorim disse...

O melhor da vida, os "intervalos alegres de viver", sem isso nada seria possível.
Gosto do clima daqui.
Beijo

Nuno Dempster disse...

Se o mesmo se passasse no resto do tempo em que vamos apenas respirando, Adelaide, seria um estado de graça. Mas era preciso haver estados de graça , paraísos permanentes.

 
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