Criança numa cadeira com a mãe, pintura em vaso grego do séc. V a.C.
Vês gente tua na margem do que era real. São vultos desfocados como se a sombra fosse luz, e a luz, as cores de um filme vago, em que a música de fundo parecesse o apito ao longe de um comboio antigo. Deixa-te estar e olha. Mas não anseies mais do que existe nem te mova a melancolia. Afinal, nesta margem, também há crianças e jovens mães em intervalos alegres de viver.
© nd
2 comentários:
O melhor da vida, os "intervalos alegres de viver", sem isso nada seria possível.
Gosto do clima daqui.
Beijo
Se o mesmo se passasse no resto do tempo em que vamos apenas respirando, Adelaide, seria um estado de graça. Mas era preciso haver estados de graça , paraísos permanentes.
Enviar um comentário