Muitos são indiferentes, mais ainda ignoram, e uma mão-cheia sabe, mas não
diz que o tempo em que Camões morreu tem pontos fundamentais semelhantes
ao nosso, com a agravante de agora estarmos muito mais
próximos da perda da identidade nacional e, atrás dela, da ideia de nação
que, de dois em dois anos, ainda se julga ingenuamente firmar-se nos
Campeonatos da Europa e do Mundo de futebol. Mas o mesmo se sente num
Porto-Benfica, e se o Porto é uma nação, como dantes se dizia, o Benfica
também o será, e portanto não é dessa nação que trato, mas das que morrem
juntamente com o seu povo.
Há 40 minutos